Monday, October 17, 2011
A mais pura verdade
Thursday, February 07, 2008
Headstrong
Sunday, February 18, 2007
Sou idiota
Tuesday, October 10, 2006
Alcólotras
- Você não consegue mais argumentar com objetos inanimados.
- Você tem que se segurar na grama para impedí-lo de cair fora da Terra.
- O trabalho incomoda a sua bebedeira.
- O médico encontra sinais de sangue na sua bebida.
- A sua nuca é sempre acertada pela tampa da privada.
- Você, sinceramente, acredita que o álcool faz parte do quinto grupo de comida.
- 24 horas por dia, 24 cervejas numa caixa - coincidência? Acho que não!
-Duas mãos e apenas uma boca... - isso sim é problema do alcoolismo!
- Você consegue enxergar melhor com um olho fechado.
- Você cai do chão!
- Você não entra em elevadores por eles te darem tontura.
- Os seus filhos gêmeos são chamados de Brahma e Antarctica.
- Você calcula que um hamburger tem a mesma quantidade de calorias de 5 cervejas.
- Os mosquitos ficam chapados depois de te picarem.
- Nos encontros do AA, você começa: "Oi, meu nome é... uh... uh...."
- A sua visão de como diminuir o consumo é cortar o sal das refeições.
- O boteco inteiro te cumprimenta quando você chega.
- Você acha que os Grupos Basicos de Comida são cafeína, nicotina, álcool e mulheres.
- Todas as noites você gosta mais do seu gato.
- Não reconhece a sua esposa a não ser vendo-a através de um copo.
- Aquele elefante rosa continua te seguindo até em casa novamente.
- O Borba Gato, localizado na Santo Amaro, te cumprimenta todos os dias.
- Seus amigos te pedem para assoprar no isqueiro deles quando o gás acaba.
- Quando você sai do trabalho, volta para casa pelo caminho que tem mais padarias/botecos.
- A prefeitura começa a cobrar aluguel de você pelo banco da praça.
- Você dorme dentro de um barril para não perder tempo dormindo.
- Você nem se lembra mais do seu primeiro coma alcóolico.
- A fabricante de Estomazil aparece mensalmente na sua casa com 10 caixas do produto.
- Seu chefe te dá 30 caixas de cerveja como cesta básica.
- Você acorda com o bafo de pinga do cachorro que desmaiou depois de passar a noite lambendo a sua boca.
- Quando você morre te enterram junto com o lixo nuclear para evitar uma explosão.
- No tempo da ditadura, os estudantes te davam um cigarro e madavam você ir pra cima da polícia ao invés de usarem coquetel molotov.
- Você acorda gritando "Toro Toro Toro" no meio da noite.
Curiosidade: foi um primo da minha mãe quem fundou o A. A aqui em Macaé. Hummm, agora ta explicado...
Uma ótima semana para todos
Monday, September 25, 2006
Naruto
O mundo de Naruto é composto de ninjas. Eles vivem em vilarejos e ganham dinheiro por missões. Cada vilarejo tem o seu líder, a sua política, normalmente separada da do país onde elas estão. Nas lutas, os ninjas se utilizam de jutsus (técnicas), que são as técnicas secretas de um ninja. Assim eles podem fazer coisas incríveis, como criar fogo, água, ou andar nas paredes.
O personagem principal é Uzumaki Naruto, um jovem garoto que sonha em se tornar o líder de seu vilarejo (Hokage), tido como o ninja mais forte e respeitado. Vai ser difícil, já que dentro dele está um demônio, Kyuubi, presa para evitar mais destruição e morte. Naruto cresceu sendo visto como o próprio demônio, sendo excluído, porém pelo trabalho duro ele mostra ser o oposto disso, ganhando respeito, carinho e amizade da maioria
Sunday, September 17, 2006
O Projeto Echelon
Desde já o fim do milênio está sendo tudo, menos tedioso. Quando ainda não se acalmam os ecos do polêmico código identificador dos processadores Pentium III, descobre-se que a Microsoft também insere códigos identificadores nos arquivos do Word e do Excel. Os Estados Unidos da América Nortista liberalizam suas leis de exportação para software de encriptação, mas os celulares GSM continuam incorporando uma encriptação fraca. A Espanha se põe de cabeça na legislação sobre a assinatura eletrônica... e em seguida deriva para caduca moda do depósito das chaves. Atacantes desconhecidos derrubam os portais do Yahoo e da CNN mediante ataques de massa e o famoso "destruidor de parasitas" Cuartango continua encontrando uma falha de programação atrás da outra. E, enquanto o último dictamen do Parlamento Europeu sobre a Enfopol está ainda quente, reaparece um espectro no mais puro estilo Orwell denominado Echelon. ¡ Caramba!, com todas essa movimentação, ¿quem precisa do efeito 2.000?
O Echelon parece ter saído de alguma película tipo do "Inimigo Público" (na verdade os telejornais da Telecinco usam cenas da referida película em suas crônicas "echelonianas"). Sem dúvida é um sistema tão real quanto poderoso - e tão eficaz quanto desconhecido. Para resumir, digamos que o Echelon é um sistema de interceptação, classificação e avaliação das telecomunicações. Se fosse apenas isso, não se diferenciaria de outros esquemas similares postos em andamento pelos serviços de espionagem de todo o mundo. Todavia possui algumas características que o tornam único.
Pro primo, é internacional tanto em âmbito como em composição. O Echelon é formado por um "consórcio" de diversas nações: os EUAN, o Reino Unido, o Canadá, a Austrália e a Nova Zelândia. Cada um destes países tem um campo de atuação e compartilha com os outros membros do club suas descobertas. Este procedimento, além de assegurar u'a maior cobertura, permite contornar espinhosos problemas legais. Uma vez que a NSA norte-americana está proibida, por lei, de espionar dentro dos Estados Unidos da América Nortista, basta-lhe pedir a informação a seus colegas do Reino Unido ou do Canadá para obtê-la. Não costumam ocorrer muitos casos com a Espias S.A.. Parece estar funcionando bem e, além disso, dá bons dividendos a seus acionistas.
Pro secundo, o Echelon foi desenhado para se comportar como uma entidade inteligente. Não se limita a interceptar mensagens e retransmiti-las, já que o enorme volume de comunicações existente tornaria isso inviável. Por essa razão apelou-se para procedimentos informatizados de reconhecimento de voz e de contexto, e de busca de palavras. As mensagens fiscalizadas são cotejadas com um "dicionário" em busca de concordâncias. Se se pega alguma (digamos que u'a mensagem inclua as palavras Clinton e Assassinato), a mensagem seria enviado aonde fosse correspondente. É como uma rede de pesca inteligente, que apenas captura os peixes que lhe interessam. Claro que os peixes, ignorantes da existência da rede, continuam seu caminho, crendo-se a salvo.
Pro tertio, diferentemente de outros muitos sistemas, o Echelon foi desenhado especificamente para captar e processar grandes quantidades de informação em redes de transmissão CIVIS. Ou seja, se o Echelon está espionando comunicações comerciais e particulares não é porque nisso tenha se tornado ao depois do final da Guerra Fria; simplesmente, continua fazendo o trabalho para o qual foi desenhado. As redes de telecomunicações militares já têm seus espiões eletrônicos. O Echelon ocupa-se do filão das comunicações civis: telefonia fixa, celular, fax, Internet... Como dizem os norte-americanos "você dá o nome, mas quem tem sou eu eu".
Por certo o Echelon não é modesto: ele intercepta TUDO. Sua espinha dorsal é composta por um conjunto de estações em terra que se liga a uma rede de satélites de interceptação. A estação de Morwenstow (Reino Unido) se encarrega de coordenar os "grampos" dos satélites de comunicação Intelsat situados na Europa e nos oceanos Atlântico e Índico. Duas estações mais (Menwith Hill, Romênia, e Bad Aibling, Alemanha) se encarregam dos satélites não-Intelsat. No entanto o Echelon fuça tudo, não simplesmente os satélites. ¿Querem captar diretamente os sinais dos telefones celulares? Nada como um bom satélite que rastreie freqüências de microondas (apenas 150.000 milhões por satélite, uma bagatela). ¿É preciso "grampear" um cabo de telefonia submarina? Para isso temos o mini-submarino USS Parche (nome real). ¿Cabos de fibra ótica? Um pequeno receptor nos conversores opto-eletrônicos e pronto. ¿Comunicações pela Internet? "Não há problema". Tampouco existem tantos grandes furos. O mais incrível de tudo é que este gigantesco sistema de interceptação continue farejando o tráfego civil desde que foi concebido nos anos setenta. E se queixavam dos piratas informáticos. ¡Pois toma patente de corso!.
Não seria estranho que durante os anos de confronto entre Leste e Oeste tais excessos fossem quando menos tolerados. Mas agora que a Guerra Fria se desvanece na memória, não estranha a ninguém que a existência de "grampos" civis em grande escala seja cada vez mais fortemente criticada. ¿É necessário o Echelon hoje dia? Talvez não para acabar com "o império do mal", mas como dizem os próprios norte-americanos "se não está quebrado, não conserte". ¿Por que prescindir de um sistema que deu tão bons resultados? Talvez pudesse encontrar trabalho em outras guerras não declaradas, como a guerra contra as drogas... ou a guerra comercial. Nos últimos anos, diversas empresas norte-americanas obtiveram suculentos contratos graças a informações privilegiadas obtidas mediante interceptações do Echelon. Por exemplo:
EM 1993, O ECHELON INTERCEPTAVA QUALQUER MENSAGEM REFERENTE À PANAVIA OU AO TORNADO E A SUAS POSSÍVEIS VENDAS NO ORIENTE MÉDIO. EM 1994, A NSA CAPTOU CHAMADAS DE TELEFONE ENTRE O GOVERNO BRASILEIRO E A EMPRESA FRANCESA THOMSON. RESULTADO: UM SUBSTANCIOSO CONTRATO DE MAIS DE UM BILHÃO DE DÓLARES FOI FINALMENTE A PARA A NORTE-AMERICANA RAYTHEON... EMPRESA QUE TAMBÉM SE OCUPA DE DIVERSAS TAREFAS DE MANUTENÇÃO DO ECHELON. EM 1995, DIVERSAS INTERCEPTAÇÕES DE TELEFONE E FAX PERMITIRAM À BOEING E À MACDONNELL DOUGLAS VENCER O CONSÓRCIO EUROPEU AIRBUS E OBTER UM CONTRATO DE SEIS BILHÕES DE DÓLARES COM A ARÁBIA SAUDITA.
E com isso chegamos ao ponto filipino desta guerra: a "peseta" (ou melhor... o euro). A interceptação eletrônica auxilia na obtenção de segredos comerciais - e num mundo onde as grandes fusões e contratos têm cifras de dezenas de bilhões, os dividendos da Espias S.A. são substanciosamente literais. Existem rumores que os serviços secretos franceses têm feito espionagem industrial em benefício das empresas francesas - e por certo não são os únicos. Entretanto o Echelon constitui, diferentemente, o mais ambicioso e extenso sistema de interceptações eletrônicas civis jamais sonhado.
E disso a Europa não parece ter gostado. Já em setembro de 1.998, o Parlamento Europeu aprovou uma resolução sobre o Echelon, ainda que muito descafeinada. Agora voltam à carga. Em fevereiro de 2.000 celebrou-se uma audiência sobre proteção de dados, sob os auspícios do PE (Parlamento Europeu - NOTA do tradutor), que incluía o Echelon como um de seus pontos de discussão. O que resta claro a seu respeito, eu não sei. No entanto é bom que o silêncio se rompa. Mas sobra o gosto amargo de saber que nossos governos não saem em defesa de nossos direitos à privacidade, mas sim na dos direitos das empresas celebrarem substanciosos contratos.
Durante décadas o Echelon violou nossa intimidade vez por outra. De fato falta contabilizar as perdas econômicas para que a União Européia entre em campo e lute pelas liberdades. "Tanto ganhas, tanto te protejo". Porém não sejamos tão duros e concedâmo-lhes nossos bem pensantes benefícios da dúvida. Seja qual for o motivo, o fim a que estão se movendo. Concedo especial mérito ao Parlamento Europeu, cuja comissão LIBE "se desmelingue" muito no tema.
Parece que o Echelon é, finalmente, considerado pela opinião pública à luz do dia - e que a conspiração de fato (que durante os anos noventa tentou construir um mundo "grandirmanesco") perde impulso. Como disse uma vez um general norte-americano, cercado por várias divisões chinesas durante a guerra de Coréia: "temos os inimigos à frente, temos os inimigos na retaguarda, temos os inimigos pelo flanco esquerdo e pelo flanco direito... ¡desta vez eles não nos escapam!" Não sei bem por que me lembrei dessa anedota agora. Todavia me foi agradável.
Tuesday, September 12, 2006
O ontem, o hoje e o amanhã
Este é o tipo de assunto ao qual tenho que recorrer as minhas memórias infantis, e como a maioria das memórias elas tem aquele "que" de saudosismo, aonde sempre pensamos que o ontem foi melhor do que o hoje e será muito melhor do que o amanhã (no caso de realistas"pessimistas" como eu), seguindo este raciocínio infelismente tenho que esperar que as coisas daqui para a frente serão piores, ou que não irão melhorar, ficando tudo estagnado, quando não regredindo. Sou da geração TV, mas ainda tenho boas memórias da época em que meu pai escutava rádio, e eu o acompanhava nessas audições, minha imaginação fluia e viajava nas palavras do radialista, hoje em dia eu percebo que ele poderia transformar uma simples partida de futebol em uma batalha épica, mesmo quando um time estava apático em campo e praticamente entregando o jogo. Naquela época os comentaristas não eram tão imparciais como os de hoje, dava para notar até para qual times eles torciam sem medo de demonstrar, tanto que faziam até apostas que iam desde mudar o próprio nome até degustar pratos não muito agradáveis, como uma sopa de moscas ou o próprio vômito.Hoje em dia na era da internet e da informação em tempo real, tornou a narração esportiva um tanto chata, aonde nem mesmo um comentarista pode torcer pela Seleção Brasileira, pois eles correm o risco de morder a língua logo após falarem alguma coisa. Um pouco do romantismo acabou com essa nova era, aonde ficavamos esperando a chegada do carteiro pela janela de casa torcendo para que ele trouxesse a carta da pessoa amada ou uma notícia esperada, ou quando ficavamos em casa esperando por um telefonema, hoje em dia basta termos um celular que poderemos receber ambos a qualquer momento e em qualquer lugar. Daqui a algum tempo com a chegada do videofone e de outras tecnologias eu acredito que o contato humano irá diminuir consideravelmente, agora só me resta torcer por uma nova onda retrô para que quem não experimentou aquela época possa experimenta la e para quem a viveu possa revive la. Também torço para que o romance não tenha acabado e sim mudado, talvez o que me reste, seja eu me adaptar a este novo tempo.Mas confesso que antigamente era bem melhor, e digo isto sem um pingo de saudosismo.